Andy Wharol e a POP ART | m10


Andy Wharol. Nasceu em 1928 e morreu em Nova York em 1987. Foi Uma da figuras centrai da Pop Art.

A partir dos anos 60 do século XX, a arte muda radicalmente, quer na forma quer no pensamento. Ao abstraccionismo intelectualizado e hermético dos anos 50, sucede uma arte virada para a vida real e para os acontecimentos do quotidiano, utilizando-os  como forma de conhecimento e de acção. Numa sociedade dominada pelo consumo, estimulado por uma publicidade agressiva que gera necessidades, a Arte surge como reflexo das novas formas de relacionamento social, onde determinados objectos e imagens se impõem como ícones. Foi dessas imagens, objectos e até figuras com notoriedade que se serviu Andy Wharol ao formular em definitivo a essência da Pop Art.

Marilyn Monroe, 1967


A Pop Art nascida ainda nos anos 50 nos grandes núcleos urbanos (Londres e Nova Iorque), a Pop Art utilizou uma linguagem figurativa recorrendo a símbolos, figuras e objectos próprios da cidade e do seu quotidiano. Não se baseou em teorias e, por isso, não colocou dificuldades interpretativas.
A sua temática esteve ligada à cultura “popular” constituída por imagens do quotidiano, retiradas da bd, das revistas e dor jornais, da fotografia, do cinema e da televisão. São conhecidos os retratos de Marilyn Monroe, Jackie Kennedy, Liz Taylor e Elvis Presley. Utilizou recursos técnicos mecânicos ou semi-mecanicos, como a fotografia e a serigrafia. O resultado plástico, devido a imagem utilizada, possui uma certa frieza e impessoalidade.
Michael Jakcson. 1984.

Sem Titulo. 1972.

A Pop Art foi influenciada pelas recolhas dadaístas e surrealistas efectuadas por Robert Motherwell (1915-1991) nos anos 50; pelos ready made de Duchamp e pelas colagens de Curt Schwitters. Em Inglaterra, os artistas de maior renome são Richard Hamilton (n.1922), Petter Blacke (n.1932) , David Hockney (n.1937), e Allen Jones (n.1937).


Entre os artistas americanos, podemos considerar duas vertentes, sendo uma ou mais “neodadaísta”, onde se incluem Robert Rauschenberg (n. 1925), Jasper Johns (n. 1930) e Jim Dine (n.1935), que combinou objectos reais com fundos de pintura. A outra vertente é composta por artistas como: Andy Warhol (1928 - 1987), que utilizou imagens de DVD, de objectos de consumo e retratos de personalidades; Roy Lichtenstein (1923-1927); Tom Wesselmann (1931-2004) que usou a assemblage; e James Rosenquist (n.1933).